Terceira etapa do Projeto Nebar fecha ano com saldo positivo

Nebar III

 

Finalizando o ano com sucesso. A terceira etapa do Projeto Nebar se encerrou na última quarta-feira (29), no Centro de Treinamento da Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe), em São Paulo (SP). O estágio reuniu 23 atletas cadetes e juvenis e oito treinadores de todo o país, em nove dias de treinamentos, palestras e trocas de experiências com a Equipe Olímpica Permanente.

“A gente apostar na juventude e na renovação é sempre muito importante. Essa é uma grande dificuldade que existe nas federações, até pelos custos. Nossa contribuição nesse sentido é verificar um talento futuro, até para a renovação da nossa própria seleção com a mesma qualidade. A gente quer passar para os atletas novos a mesma condição de capacitação que tem a seleção brasileira”, falou Marcos Brito, presidente da Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe).

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Com apoio do Ministério do Esporte, o Núcleo de Esportes de Base e Alto Rendimento (NEBAR) é um projeto que busca desenvolver jovens atletas e treinadores, com a capacitação através de treinamentos físicos, táticos e técnicos. O objetivo é que os atletas melhorem os seus desempenhos esportivos. Em 2023, foram realizadas três etapas do Nebar e mais três estão previstas para 2024, ano em que está programado – mas ainda não confirmado – o Mundial Juvenil.

“Essa terceira base foi muito produtiva. Nós temos uma safra muito boa para 2028. O Brasil hoje é um celeiro de campeões. Tivemos muita gente boa. O boxe brasileiro sempre vai estar bem representado. O Nebar é muito importante ao dar condição para o cadete e o juvenil, a tendência é que o nosso boxe se mantenha entre os mais fortes do mundo”, disse Marco Antônio Moreira Santos, o Marquinhos, head coach da seleção baiana de boxe.

Marquinhos foi um dos dois treinadores baianos presentes no Nebar III. Ainda houve presença um técnico do Rio de Janeiro, quatro de São Paulo e um do Mato Grosso. A Bahia, aliás, também se fez presente com sete atletas na última etapa do ano. São Paulo teve oito representantes, enquanto o Rio de Janeiro apresentou cinco. Distrito Federal, Minas Gerais e Espírito Santo tiveram um atleta cada.

“São atletas que a gente procura realizar um trabalho de desenvolvimento técnico, principalmente. Buscamos aperfeiçoar os elementos técnicos do boxe, para que isso fique de melhor assimilação e para que eles estejam mais prontos possíveis para o próximo ano, onde teremos possíveis competições a nível internacional. É de extrema importância que a gente já possa fazer essa adaptação ao treinamento, trazendo-o mais próximo daquele realizado pela Equipe Olímpica Permanente”, disse Vladson Pereira, que é técnico da Equipe Olímpica Permanente.

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Para Vladson, que esteve presente nas três etapas do Nebar, observar os atletas ao longo do ano foi fundamental para mapear suas características. “Tivemos alguns nomes que se mantiveram desde a primeira base e foi interessante porque conseguimos ver o desenvolvimento técnico, físico e psicológico desses atletas. Pudemos acompanhar o progresso tanto em treinamento quanto em campeonatos durante o ano. E conseguimos ter a certeza de que estávamos fazendo um trabalho no caminho correto,” finalizou.