O presidente da Confederação Brasileira de Boxe, Mauro José da Silva, foi eleito como membro do novo Conselho de Administração do Comitê Olímpico do Brasil. A eleição aconteceu nesta sexta-feira, na sede do COB.
Para o Conselho de Administração, foram escolhidos dez membros efetivos, sendo oito presidentes de Confederações Brasileiras Olímpicas e dois membros independentes. A eleição contou com 13 confederações inscritas, enquanto sete candidatos se inscreveram para os dois postos de membros independentes.
O Boxe do Brasil também vai participar de outro importante Conselho do COB. O médico da CBBoxe, Bernadino Santi, foi eleito membro do Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil. Com isso, a CBBoxe terá presença em dois fundamentais Conselhos do Comitê.
O Conselho de Ética é composto por cinco membros efetivos, sendo obrigatoriamente três membros independentes. Foram 10 candidatos independentes e cinco não independentes.
Também durante a eleição, o atual presidente da Confederação Brasileira de Triatlo, Marco Antônio La Porta, foi eleito vice-presidente da entidade.
Novo estatuto do COB
As eleições marcaram um período de mudanças significativas no Comitê Olímpico do Brasil. Assim que assumiu a presidência do COB, no dia 11 de outubro passado, com a entidade suspensa pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), Paulo Wanderlei liderou e implementou uma série de medidas para garantir avanços no aperfeiçoamento dos controles internos e de Governança do COB.
A primeira delas foi a revisão e modernização do estatuto, realizadas a partir do diálogo e do trabalho do COB com as Confederações Brasileiras Olímpicas, Ministério do Esporte e entidades organizadas dos atletas. O novo documento passou a permitir a participação de 12 atletas nas eleições da entidade. Antes, apenas o presidente da Comissão de Atletas do COB tinha esse direito.
A criação do Conselho de Administração e do Conselho de Ética descentraliza as decisões da entidade, garantindo a qualidade e elegibilidade dos candidatos às funções eletivas do COB. Os critérios para eleger o presidente e vice-presidente também se tornaram mais acessíveis e abrangentes.